quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sinopse: Ao som do tambor

Não é só no nordeste, na Bahia, em que as religiões afrodescendentes são cultuadas. No sul também se mantém vivo o elo com a África e suas tradições. É o que mostra o etnodocumentário “O Batuque gaúcho”. Ele traz uma parte pouco conhecida da cultura do Rio Grande do Sul que foi construída pelos africanos em torno da religiosidade dos orixás. Conhecido como batuque ou nação, a religião africana moldou a identidade gaúcha que carrega várias referências africanas, desde as palavras, comidas, danças, música e espiritualidade. Esse filme expõe a ancestralidade africana contemporânea que molda o modo de vida e as relações sociais dos que são filhos de santo e dos que não são.

O documentário é narrado com depoimentos, dança e celebração. Ao longo da narração, além de explicar as características dos orixás, é diferenciando a diferença do Batuque para outras religiões: “A diferença entro o batuque e outras religiões afrodescendentes é puramente litúrgica. Ideológica e filosoficamente são a mesma coisa. O orixá cultuado pelos gaúchos é o mesmo cultado pelo Candomblé da Bahia, ou no Xangó, no Recife, ou no Vodum, no Tambor de Mina do Maranhão”, explica Bàbá Hendrix de Òrúnmìlá, historiador e teólogo.



Ficha Técnica
Produzido pelo Iphan
26 minutos

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