quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Crônica: Ao luar

 Ao cair do luar a escuridão a cerca. O seu mundo se definha em breu e ela segue a passos firmes em busca de sua eternidade. Ao cair da noite o lobo deixa sua alcova e cristaliza seus olhos com a luz que recebe em busca de sua presa. Ao cair do luar a moça branca como sua inocência, ruiva como a sua paixão, clama por destino. E o lobo se aproxima com um silvo brando de terror entre seus caninos. A lua é testemunha, ou cúmplice; ela esconde, ou revela o tombo daquela que se encontrou com Tânato, lindo, barba por fazer, perfume cítrico e dentes que a ceivam ao cair do luar...

Na noite de hoje (8 de agosto), na novela Amor à vida, a personagem Nicole, antes de morrer, insistiu em ouvir uma música, seja ao lado de Lídia, seu amor materno, seja próxima a Thales, seu amor ilusório. A melodia é Clair de Lune, de Debussy. A sonata foi composta em 1905 como parte da suíte Bergamasca e imortalizou o francês Claude Debussy entre os maiores compositores de todos os tempos.
Pra quem não conseguiu ouvir toda a música na novela, deixo essa versão de Stasa Mirkovic Grujic para se encantar no doce toque de uma harpa.

 

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