Amar, não obstante que seque minha alma,
quero constante e sem calma
Dar mil passos em sua direção,
sempre seguindo sua rotina,
pela qual tenho predileção
Amar sem responsabilidade,
sem idade,
sem aposentadoria
ou pensão
Ver os anos chegando,
suas marcas em desalinho,
o carbernet desse vinho,
que degusto em encanto
Amar de peito aberto,
sincero,
ou nem tanto,
minimizando o pranto
e ampliando o afeto.
Amar de improviso e sem cura
deste sentimento de eterna candura
Manolo Ramires – 03.03.2015
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